Uma pesquisa realizada com mais de 1.300 professores do país revelou
que alunos de escolas primárias e de ensino médio usam com frequência as
redes sociais e seus aplicativos para chantagear ou abusar de colegas
de turma.
Em um dos casos citados pelo jornal britânico, uma adolescente de 14
anos persuadiu uma criança para fotografar suas partes íntimas e
compartilhar a imagem, que depois circulou pelas redes. Em outro caso,
uma menina considerada vulnerável foi persuadida por colegas nas redes
sociais a enviar imagens sexuais de si mesma através do aplicativo
Snapchat. No entanto, nesse episódio concreto, um dos alunos guardou uma
dessas imagens e a disparou para todo o colégio.
O estudo, realizado pela organização NASUWT - um dos maiores sindicatos
de ensino do Reino Unido - descobriu que a maioria das crianças que
troca conteúdo sexual em celulares, tablets ou computadores têm entre 13
e 16 anos, mas também percebeu que uma minoria substancial é formada
por alunos de escolas primárias. Mais da metade dos professores
entrevistados reconheceu que as trocas de mensagens, fotos ou vídeos de
natureza sexual são constantes.
O "The Times" indicou que estas descobertas acrescentarão pressão ao
governo de David Cameron sobre a necessidade de aulas obrigatórias de
educação sexual, com uma seção dedicada à segurança na internet.
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